domingo, 15 de abril de 2012

Um Roteiro Nada Original

Hoje, algumas coisas voltaram ao normal!

Tive minha primeira seção de cinema sozinho depois de muito tempo. Houve uma época que era ponto, toda sexta-feira a noite, antes da programação comum de sexta-feira. Um atípico aquecimento. Seção das 20:00, Eu e minha janta, a pipoca! E o melhor, sem a opção de escolha, era quase destino. Sempre um único filme em cartaz, e sem meias voltas. 

'Um estado de verso e vácuo'
Confesso que muitas vezes julguei o livro pela capa, ou melhor, o filme pelo cartaz. O tempo me mostrou que eu tenho uma péssima intuição e nessas condições, esse era o meu espaço de estar sozinho. Como Viviane Mosé diria em a 'Prosa Patética', 'Essa extensão, largura, páramo, planura, planície, região. Uma imensidão onde me deito'. 'Deitar' talvez não fosse o verbo correto para o contexto, talvez um sentar, um pensar, um refletir. Isso, refletir. Esse espaço era praticamente uma terapia. Acompanhei vidas e mortes de forma empática. 

Como muitos filmes, esse post ficará fechado em aberto. Talvez por que me perdi na hora de escrever, talvez a intenção era que você se perdesse na hora de ler, ou você não entendeu muito bem do que se tratava. Acontece que foi um post relato, um post contado, um post diferente. Um roteiro nada original.

Nenhum comentário:

Postar um comentário