sexta-feira, 22 de junho de 2012

Temperatura Crítica

Esse post contém pré-requisitos!

Não serei malvado dessa vez como no outra postagem! Ultimamente, muito do que eu escrevo aqui pode ser conectado com algo já escrito, numa nova abordagem ou continuidade. Não seria uma má ideia essa frase antes de cada post para notificá-los de postagens prévias necessárias para o total compreendimento?Dá ultima vez, a cada parágrafo, se fazia necessário acessar um outro texto para continuar na leitura, fazendo que somente os fortes chegassem ao final.

 Os textos de referência pertencem a essa mesma coluna: Filosofia de bar. No primeiro texto, está presente uma das citações que eu mais gosto e sintetiza todo o post. Já no segundo, um mês depois, levanto a empatia, ou a falta dela, nas convivências. Os dois podem servir de subsídios para alguns levantamentos aqui. Clique nos títulos na a seguir, (re)leiam, e voltemos à pauta de hoje: Algum Reflexo e Óculos Escuros.

Se nós só nos interessamos pelos outros na medida que reproduz o que nós somos, cabe a nós enxergar esse reflexo? Muitas vezes, está evidente e não temos problema algum em vê-lo, já em casos contrários, existe um procedimento para aumentar nossa compatibilidade? Um óculos 3D para os tópicos saltarem em nossos faces? Devemos buscar novas intersecções? Tentar estender os limites da compatibilidade mútua?


Dependendo do tipo de relacionamento, acho sim válido. O que aproxima as pessoas inicialmente são os compartilhamentos mútuos de interesse, e depois dessa fase, iniciam o processo de negociação. Ou limitarão o contato sobre essa especifidade, mantendo uma estabilidade, ou se abrirão para encontrar novos pontos de congruências. Os usuários 'óculos escuros' usualmente são fechados e limitam-se, mostrando a mínima empatia que constrange o outro.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Um Telespectador Múltiplo

Você está demitido!

Na verdade, a frase acima cairia muito bem para essa coluna, que por pouco não caiu no limbo. Há muito tempo não encontrava o que postar nessa coluna, deixando ela um tanto quanto esquecida. Porém, essa semana percebi que já poderia ter escrito sobre o meu reality show favorito: 'O Aprendiz'. A frase, agora, está ainda mais pertinente. 

Eu me recordo de ter assistido todas as edições de 'O Aprendiz', desde seus tempos em que era comandado pelo Roberto Justus, passando pela reformulação de 'O Aprendiz - Sócio', depois pelo 'O Aprendiz - Universitário' e finalmente, nos moldes tradicionais com um novo comandante, João Doria Jr, que terminou no ano passado sua oitava edição.

O Aprendiz é sucesso em vários países, contudo nunca tive a curiosidade de pesquisar e verificar se a dinâmica é a mesma em outras terras, mesmo sendo muito fã do show. Acontece que de 2011 pra cá, encontrei no youtube todas as Edições do 'The Apprentice UK', a versão que acontece anualmente no Reino Unido, comandada pelo Empresário Lord Sugar. Que de docinho não tem nada.

Foram 8 edições através do YouTube em menos de um ano, nesse momento o post se justifica por si só na coluna de Nerdices, algumas infelizmente ficaram incompletas pois nem todos os episódios estavam disponíveis por lá. Inclusive, a oitava edição terminei de assistir a menos de uma semana, e nesse embalo decidir ver qual era a dinâmica do programa nos Estados Unidos.


Não deu outra, cá estou eu assistindo a versão americana do Show, comandada pelo Donald Trump. Acontece que não escolhi o modelo tradicional do programa nos EUA, optei por uma versão mais recente: 'The Celebrity Apprentice', que representa a temporada 12, isso mesmo, um Aprendiz com celebridades. Toda essa dinâmica diferente do show americano me motivou a escrever e relatar minha experiência como telespectador múltiplo do reality show.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Uma eterna gratidão

Não vejo a hora de casar!

Essa frase foi só para despertar a sua atenção. A questão é que eu precisava escolher uma coluna para escrever, e com esse tempo de neblina e frio, nada melhor do que a 'relacionamentos'. Seria perfeito para o tempo falar sobre romances bem sucedidos visto que já abordamos dois estados bastante complicados nos textos anteriores dessa coluna, o Estado Canino e o Estado de Latência, mas o destino é cruel, e a minha e a sua vida, a sua também, pois se você lê esse blog, provavelmente não deve estar em bons lençóis.

Que mané lençol, deveria estar falando é em cobertas nesse texto tamanho o frio, mas isso é conversa fiada. A questão é que as mulheres reclamam que não encontram homens para compromisso e esses, reclamam que ... mentira, esses não reclamam. Homens reclamam de outras coisas. Mas no geral, o relacionamento sério está mais escasso. Quando existem, me questiono se aquilo pode ser levado a sério. Não sei sé o ciclo social que eu tenho em que quase todos (as) estão encalhados pulando de galho em galho, ou se é um algo maior.

Como bom filósofo contemporâneo que sou, acredito que há algo por trás disso tudo, e será uma série de post sobre o assunto na coluna de relacionamentos, inaugurando hoje com a questão da internet e redes sociais. Estando cansados de saber que isso mudou o mundo e o escambau, mas quantas vezes paramos para agradecê-la? 

Eterna gratidão é o que deveríamos ter pela internet. Ela nos apresentou lugares, conteúdos e especialmente, pessoas. Ou melhor, principalmente pessoas. Temos hoje parte da nossa vida na rede, e sentimos todos os efeitos da conectabilidade. [Vide coluna vida 2.0 para textos sobre essa questão]. Acontece que com ela, ficou mais fácil conhecer pessoas, e consequentemente trair. 

Nunca foi tão fácil trair. Temos um cardápio de rostos, corpos e mentes para todos os gostos, naquelas horas em que estamos checando os feed de notícias de seu facebook, por exemplo. A chance de se interessar por alguém que algum contato seu possui é muito grande, e daí é um pulo. Isso já vira novela, rola o 'será que adiciono?', 'vou pedir pra fulano me apresentar', entre muitas outros pensamentos que nossa mente nos traz.

Será que se não possuíssemos as nossas páginas em uma redes sociais esses últimos anos, teríamos nos relacionados com tantas pessoas? Seríamos capaz de nos contentar com o que conseguímos fazer pessoalmente nos tantos eventos sociais que frequentamos? As redes sociais quebram o gelo e pulam etapas, hoje é difícil imaginar o jogo da conquista sem passar em algum momento por elas. Acontece que nesse caminho de tanta gratidão, a perdição se faz muito presente. 

sábado, 2 de junho de 2012

Defasagem

As coisas não se sustentam por si só.

Ultimamente ando desejando muitas coisas. Umas bastante simples, outras um tanto distante. Mas de lá pra cá comecei a reparar num constante problema dentro do meu espaço, e que magicamente poderia ser extinto há um bom tempo atrás.

O problema toma todo o meu espaço! Ele se espalha pelo chão, me faz desviá-lo para chegar a onde eu quero.  São problemas macios que se amontoam, e deixam em si mesmos rastros de um ambiente que não é saudável para seu manuseio. São também bastante perturbados por mim. Eu os troco de lugares constantemente, mas ao invés de saná-lo, eu ignoro por pura preguiça. Ás vezes eles dormem comigo.

Há também uma pilha de descarte, mas não sou muito de descarte imediato. Até mesmo com as coisas que me incomodam eu gosto de lembrá-las, quem sabe até usá-las?! Sim, a pilha de descarte seria uma solução rápida, mas o destino é traiçoeiro e tudo que vai, volta. No retorno, vem de cara limpa, sem rastros nenhum, mas eu sei como se tornarão depois. É tudo questão de tempo, é só respeitar o período dos fatos.

'É um ciclo sem fim', a única diferença é que não me guiará.