sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Janela Aberta

Você já ficou espantado? Perplexo? Sem saber o que fazer diante de uma situação nova?

É assim que se inicia o primeiro capítulo de 'Ser ou não Ser', uma série do Fantástico exibida em sua primeira temporada nos anos de 2005 e 2006. A filósofa Viviane Mosé ainda complementa que foi desse sentimento que surgiu a filosofia. Filosofia, por que filosofia?

Meu primeiro contato com ela foi no ensino médio. Acompanhei a história do mundo também pelas correntes filosóficas e seus nomes, assim como acompanhei nas disciplinas de literatura e artes as suas respectivas escolas literárias e artísticas. Tudo complementava a tradicional disciplina de história. Filosofia era um complemento. 

Um complemento que nem sempre complementava. Tinha muita dificuldade em compreender alguns textos e principalmente de encaixar essa peça no tradicional quebra cabeça da linha do tempo histórica. As datas dos movimentos não batiam, os locais também, e quantos nomes. O raciocínio linear me bloqueava na compreensão de que as coisas ocorrem multidirecional, simultâneas e em vários locais. A comunicação não era a das melhores naquelas épocas, e grupos diferentes discutiam as mesmas coisas em locais ... diferentes. 

Por um tempo me esqueci dela. Flash me ocorriam nas várias referências de 'Lost', mas era só. Reencontrei ela no Cpfl Cultura, que aconselho a todos dar aquela visitadinha por lá. Dentro dos seus ciclos de palestras, algumas tinha um cunho mais filosófico, e estando mais maduro preparado, aquilo tudo fazia sentido. Encontrei uma janela aberta para o pensamento.

Recentemente, vulgo ontem, terminei de assistir a primeira temporada de 'Ser ou não Ser' que me lembrou muito bem uma série britânica chamada 'Guide to Happiness'. Essa trabalha com temas do cotidiano que nos remexe, apresentando o pensamento de determinado filósofo para obter sucesso com tais questões. Em síntese, tão bem feito quanto 'Ser ou não Ser'.

Deixarei para todos os interessados, o link do primeiro episódio de 'Ser ou não Ser' e também um episódio de 'Guide to Happiness' para a vossa contemplação. Viviane Mosé afirma em um de seus episódios que a filosofia não precisa ser útil, que não importa o resultado. O que importa é exercer o pensamento! Vamos lá?



Os episódios de Guide to Happiness estão sem legendas, http://www.youtube.com/watch?v=S24FxdvfOko

domingo, 14 de outubro de 2012

Filosofia Gravitacional

Vamos ver se eu sou bom com coluna motivacional.

Essa tentativa é simplesmente pra ressaltar aquela história de que um não você já tem, e se expandirmos ainda essa teoria para o campo social, podemos afirmar que mal já estão falando de você. Se no ramo amoroso podemos dizer que já estamos na fossa, no universitário já estamos condenados. E para quantos campos a gente pode expandir essa teoria?

Pausa para um momento de intervenção! Antes de terminar o parágrafo acima, no papel de leitor/escritor e utilizando os avançados conceitos da filosofia gravitacional, descrita pelos mais contemporâneos filósofos de bar como aquela linha de pesquisa que estuda os diversos campos e suas implicações na humanidade quanto a presença intrínseca do pior, cabendo cada um sair dessa inércia, concluí que você pode achar que esse texto é algo autobiográfico.

Ação da Força Gravitacional
Não é! Será?. Resolvi apenas reportar aqui, fazer graça do cotidiano e limpar a minha mente. É algo que funciona. Tal filosofia posta em prática ajuda a rir de nós mesmos, de perceber que sempre haverão adversidades e que essas, na maioria das vezes, não estão muito sob o nosso controle. Ajudam a mitigar preocupações desnecessárias e reverter situações mediante à auto-afirmações. 

Os filósofos historiadores de almoço de domingo gostam de apontar a filosofia gravitacional, desenvolvida em 48* versículos recém encontrados na web, traduzido em um português rústico como 'dzinteresses', como uma das principais correntes filosóficas predecessora do bom humor. Especialistas das áreas clínicas apontam como um ótima terapia para os dramas do cotidiano.

 *esse número pode crescer a qualquer momento segundo a equipe de arqueólogos computacionais.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Apocalipse

Dois meses. Que recesso tamanho!

Dzinteresses aproveita que o fim do inverno se aproxima para anunciar o fim de sua hibernação. Na real, esse período não foi planejado, contudo a sonolência e inatividade foi necessária, dadas às condições adversas (?) apresentadas. 

O segundo semestre de 2012 iniciou oficialmente na semana subsequente à minha última postagem por aqui e daí tchau. Iniciou num ritmo atropelado e o que não faltava eram conflitos de prioridades. Me perdi. Hoje, a situação encontra-se devidamente estável porém ainda com pressa. Voltei a estaca nômade, depois de tantos anos de evolução. É aquela velha e boa história de que deve-se corre atrás de seus objetivos. 

Esse ano está mesmo me impressionando. Nada como um post 'final de ano' para o assunto e farei questão de deixar agendado para daqui 2 meses, todavia já posso antecipar que está repleto de aprendizado. É um aprendizado diferente, num tom de maturidade, menos aula e mais cotidiano. Em meio a tantas mudanças, algumas coisas ainda persistem, como a não linearidade no meu raciocínio. 

Deveria me esforçar mais para escrever, começar com um planejamento de tema, da escolha da coluna, voltara à época de redações para vestibulares. Deveria, contudo tratando-se de dois mil e doze, acredito que valha mais deixar discorrer a minha hiperatividade da forma que vier. Depois do Apocalipse a gente planeja os textos com mais calma.