É fim de expediente e ...
M* chega em casa cansado, liga a tv, notebook, abre a janela e vai direto pra cozinha.
A* volta do supermercado e se engarrafa. Jogo de cena. Liga o som.
L* enfrenta uma hora e meia de conexão, lendo notícias em seu tablet.
Três são, e três vão ao outro mundo. O mundo na ponta dos dedos, cheio dos amigos, e seguem daí em seus afazeres. Um olho no gato outro no peixe.
Uma análise à uma passo de distância fica muito mais fácil. Todos em zoom out! Acontece que as vezes temos limitações de espaço, um muro em nossas costas que impossibilita de nos afastar e a história triangular pode se modificar.
M* chega do trabalho, rouba um lanche na geladeira, senta na poltrona e barra de rolagem come solta. Desce-sobe, desce-sobe, essa é sua ginástica em vão.
A* cercada de buzinas e stress, tem os dedos sambando no smartphone. Desliza sobre a película de proteção. Toc toc, volta. Duplo toc, Toc, volta, toc ... para.
L* em última chamada pro portão 3. Aproveitou o wifi até o final. Encerra o aplicativo e segue contemplativo pelo duto em um último relance no tablet antes do total apagão.
Friamente, a cor verde não significa muito, na verdade não significa nada ao olhos próximos. Estão aptos e disponíveis para conversar consigo mesmos.
nunca me surpreendeu!
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